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Tudo o que você precisa saber antes de fechar um acordo de renegociação de dívidas

25 de outubro de 2023

Com a chegada do Desenrola Brasil,milhares de brasileiros estão tendo a oportunidade de liquidar pendências com bancos e financeiras com descontos atrativos. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), nas três primeiras semanas após seu lançamento, o programa de renegociação de dívidasdo Governo Federal foi responsável pelo fechamento de 905 mil acordos, que somaram R$ 5,4 bilhões renegociados. 

Mas, para conseguir fazer um bom acordo de renegociação de dívidas e voltar a ter uma vida financeira organizada, é preciso se planejar.Para ajudar você nisso, fizemos um guia com tudo o que você precisa saber antes de negociar pelo Desenrolar Brasil. Continue a leitura e veja muitas dicas de como se preparar! 

 

Por que se organizar antes de renegociar é tão importante? 

Separar um tempo para entender as suas dívidas e a sua situação financeira no geral é muito importante, tanto para saber quais dívidas devem ser quitadas primeiro, quanto para entender qual é o valor da parcela que você pode se comprometer a pagar sem se enrolar. Essa organização faz com que você tenha uma visão clara de sua vida financeira, permitindo a definição de planos realistas, com metas possíveis de alcançar. 

Também é importante lembrar que, ao aderir ao Desenrola Brasil, estará fazendo um refinanciamento da dívida. Ou seja, você estará trocando sua dívida antiga por uma nova, com melhores condições de pagamento. Ao refinanciar, você irá assumir uma quantidade de parcelas mensais que devem ser pagas na data de vencimento, caso contrário, seu nome pode voltar a ficar sujo. 

Lembrando que o Desenrola também permite negociar o pagamento à vista com bons descontos. Nesse caso, você quita o valor devido e se livra das parcelas.  

  

Passo a passo para se organizar antes da renegociação de dívidas

Está se preparando para um acordo de renegociação de dívidas? Veja nosso passo a passo para se organizar antes de partir para a negociação: 

#1 Conheça a sua dívida

Você pode consultar o seu CPF gratuitamente com a gente,para conferir se possui alguma dívida sob nossa gestão. Também é possível fazer o mesmo processo nos sites dos birôs de crédito, como Serasa, Boa Vista e SPC. Com isso, você consegue descobrir todas as pendências que tem em seu nome, assim como os valores atuais das dívidas. 

Outra opção para saber mais sobre o valor de uma dívida é entrando em contato com o seu banco ou financeira pelos canais oficiais de atendimento. Você pode, ainda, acessar o Registrato,sistema do Banco Central que reúne todos os dados de sua vida financeira. 

#2 Faça um detalhamento da dívida

Agora que você já conhece melhor as dívidas em seu nome, é hora de pôr tudo no papel. Em um bloco, caderno ou planilha, inclua o valor original da dívida (aquele que você contratou), o nome do credor, as parcelas que você já quitou e quanto ainda falta pagar. Assim, você consegue ter um panorama de todas as pendências que estão em aberto para priorizar o pagamento. 

#3 Entenda o dinheiro que possui para pagar a parcela 

Após organizar a sua dívida, é hora de entender como está a sua situação financeira. E, para isso, é importante fazer um orçamento. Anote todas as suas entradas e saídas de dinheiro, sem deixar nada para trás. Até mesmo os gastos pequenos e invisíveisprecisam ser considerados. Com tudo listado, faça as contas e veja quanto dinheiro sobra no final do mês para destinar ao pagamento das dívidas. 

Imagine, por exemplo, que você tem uma renda mensal de R$ 2.000 e, ao fazer o orçamento, notou que seus gastos mensais são de R$ 1.800. Dos R$ 200 que sobraram, você pode guardar $ 50 para formar a sua reserva de emergênciae usar os R$ 150 restantes para fechar um acordo de renegociação da dívida. 

Se você fez o orçamento e viu que a situação financeira está muito apertada, pode ser uma boa considerar fazer renda extra ou, então, cortar alguns gastos. Por outro lado, se você viu que possui um pouco mais de fôlego, mas ainda falta um dinheiro a mais para quitar à vista, considere vender algum bem para se livrar das pendências de uma vez. Muitas vezes, essa pode ser a melhor solução para colocar a vida em ordem.

#4 Tem várias dívidas? É hora de aprender a priorizar! 

Se você tem muitas dívidas e está se organizando para renegociar com cada banco, financeira ou empresa credora, a dica é fazer uma lista de prioridades:  

  1. Primeiro, vêm as dívidas relacionadas a contas essenciais, como água, luz ou gás, que podem ser cortados por falta de pagamento. Afinal, esses são serviços que você não pode viver sem.  
  2. Depois, é hora de negociar e pagar aquelas dívidas que têm algum bem em garantia – carro ou imóvel, por exemplo, que podem ser retomados pela instituição financeira.  
  3. Finalmente, é hora de organizar as dívidas de acordo com a taxa de juros cobrada, pagando primeiro aquelas que têm juros mais altos e que, portanto, podem virar uma bola de neve – é o caso do rotativo do cartão ou cheque-especial, por exemplo. 

Você também pode avaliar se vale a pena fazer uma consolidação de dívidas, unindo todas essas pendências em uma só. 

#5 Entenda a Lei do Superendividamento 

Em alguns casos, nem mesmo tentando fazer toda essa organização é possível ter o mínimo necessário para fazer um acordo de renegociação de dívida e, ao mesmo tempo, garantir o básico para a sobrevivência, como moradia e alimentação. Nesses casos, é possível recorrer à Lei do Superendividamento,entrando em contato com uma unidade do Procon da região onde você mora.  

Com tudo isso em mente, você está preparado para o momento da renegociação! Então que tal dar o primeiro passo? Consulte o seu CPF gratuitamentecom a gente para conferir nossos descontos imperdíveis!