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Por que declarar dívida no imposto de renda e como fazer

Dívida no imposto de renda: por que é preciso declarar?

09 de maio de 2024

Você sabia que é preciso declarar dívida no imposto de renda? Muitas pessoas ainda têm dúvida com relação ao preenchimento da declaração.

A primeira exigência para determinar se é necessário fazer a declaração do Imposto de Renda em 2024 é ter superado o limite de rendimentos tributáveis. Ou seja, ter recebido um valor superior a R$ 30.639,90 em 2023.

Mas, muitas pessoas declaram apenas os recebíveis, ignorando que devem declarar também os débitos. Isso impacta na restituição do imposto de renda e em outros processos.

Quer saber por que é preciso declarar dívida no imposto de renda e como fazer? Então, continue a leitura até o final!

 

Por que a dívida deve ser declarada no Imposto de Renda?

A declaração de dívida no Imposto de Renda é essencial para fornecer uma imagem precisa da situação financeira do contribuinte.

Ao incluir informações detalhadas sobre dívidas, as autoridades fiscais podem avaliar de forma adequada o patrimônio líquido de cada declarante pessoa.

Com isso, é possível garantir uma tributação justa e transparente.

Além disso, a declaração de dívidas pode impactar benefícios fiscais, deduções ou ajustes, destacando a importância de uma declaração completa para evitar problemas com a Receita Federal.

Aqui estão as dívidas que devem ser declaradas no imposto de renda:

Dívida com banco

As dívidas junto a instituições bancárias, como empréstimos pessoais, cheque especial, ou financiamentos, devem ser declaradas no Imposto de Renda.

Essa inclusão é importante para uma avaliação precisa do passivo do contribuinte.

Financiamentos

Financiamentos de bens como imóveis, veículos ou outros ativos também exigem declaração no Imposto de Renda.

Empréstimo com pessoa física

Para formalizar o empréstimo de forma segura, é recomendável elaborar um contrato detalhado que especifique todas as condições acordadas entre as partes.

O contrato deve incluir informações como o valor do empréstimo, a forma de pagamento, a data de vencimento e as penalidades em caso de inadimplência. É importante que ambas as partes assinem o contrato para garantir a sua validade legal.

Para dar mais segurança ao empréstimo, é aconselhável registrar o contrato em cartório. Isso garante que o documento tenha validade legal e pode ser utilizado como prova em caso de disputas futuras.

A omissão dessas informações na declaração de imposto de renda pode resultar em inconsistências na avaliação do patrimônio líquido e na tributação.

 

Quais dívidas não precisam ser incluídas no IR

Existem algumas dívidas que, em geral, não precisam ser incluídas na declaração do Imposto de Renda, a exemplo de:

  • Dívidas como contas de consumo (água, luz, telefone);
  • compras parceladas no cartão de crédito;
  • parcelamentos de itens de uso doméstico no carnê.

Além disso, empréstimos informais entre amigos ou familiares, de modo geral, não são exigidos na declaração.

A exceção fica por conta se esses valores envolverem quantias significativas, ou estejam sujeitos a acordos específicos.

Mais uma vez, a orientação profissional é crucial para garantir conformidade com as leis fiscais vigentes.

 

Como fazer a declaração da dívida no Imposto de Renda

Se você contratou um empréstimo acima de R$5 mil ou realizou um financiamento no último ano, você deve declarar dívida no imposto de renda.

Para isso, as dívidas são categorizadas em seções. Veja a seguir!

Declaração dívidas com bancos

Para dívidas com bancos, como empréstimos pessoais, créditos consignados ou cheque especial, utilize a seção “Dívidas e Ônus Reais” com o código 11 – Estabelecimento bancário comercial.

Detalhe o tipo de dívida, a quantidade de parcelas, o valor pago até 31 de dezembro e a instituição financeira.

Declaração de empréstimos pessoa física

Os empréstimos de pessoa física seguem um processo semelhante.

Acesse a seção “Dívidas e Ônus Reais” com o código 14 – Pessoas Físicas. Informe o CPF e nome completo do credor, além do valor da dívida.

Os campos relacionados às situações em 31 de dezembro de 2021 e 2022, assim como o valor do pagamento em 2023, seguem a mesma lógica mencionada anteriormente.

Declaração de financiamentos

Quanto a financiamentos, diferentemente das dívidas, eles são considerados operações financeiras com garantia de bem adquirido e devem ser declarados na seção “Bens e Direitos“.

Informe o valor total do financiamento, a instituição financiadora e os valores pagos até o momento.

 

Quais são as consequências de não declarar a dívida no Imposto de Renda?

Não declarar uma dívida no Imposto de Renda pode ter diversas consequências.

Primeiro, pode levar a inconsistências na avaliação do patrimônio pelo fisco, resultando em possíveis autuações e multas.

Além disso, alguns tipos de dívidas, como aquelas vinculadas a bens específicos, podem afetar o cálculo dos impostos devidos ou gerar perda de benefícios fiscais.

A omissão de informações relevantes na declaração pode ser interpretada como sonegação de impostos, sujeitando o contribuinte a penalidades legais.

Para evitar problemas, é essencial fornecer uma declaração precisa e completa, incluindo todas as dívidas relevantes.

Entendeu os motivos para declarar dívida no imposto de renda? Ao seguir essas dicas, você faz o processo com maior segurança, evitando transtornos com a Receita Federal. Além disso, organiza as suas finanças e pode voltar a realizar sonhos!

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