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Saiba se a empresa pode descontar dívidas de funcionário demitido

Empresa pode descontar dívidas de funcionário demitido? Entenda!

09 de maio de 2024

Se você está se perguntando se a empresa pode descontar dívidas de funcionário demitido, está no lugar certo!

A demissão já é um momento delicado e, muitas vezes, o colaborador se vê em uma situação financeira complicada. Principalmente quando se trata de empréstimos consignados em folha, por exemplo.

Neste caso, a dúvida que fica é acerca do que acontece se você for demitido(a), antes de ter finalizado completamente a dívida? Nessas situações, é crucial que você adote precauções para evitar transtornos no futuro.

Para ajudar você a entender se a empresa pode descontar dívidas de funcionário demitido e o que acontece com dívidas de empréstimo consignado em folha após a dispensa, preparamos este conteúdo. Acompanhe até o final!

 

A empresa pode descontar as dívidas do funcionário demitido?

De acordo com a legislação brasileira, via de regra, a empresa não pode descontar do empregado dívidas da verba rescisória, como saldo de salário, férias proporcionais e 13º proporcional.

Esses valores são protegidos contra descontos que não estejam autorizados por lei ou decorram de acordo entre as partes.

Por isso, as dívidas do empregado devem ser cobradas de maneira independente, seja por meio de acordos, negociações ou ações judiciais específicas.

No entanto, há exceções em que a legislação permite que o desconto seja realizado das verbas rescisórias, desde que respeitado um determinado percentual e que a decisão do desconto da dívida não interfira de forma direta nos valores da rescisão do contrato de trabalho.

 

O que acontece com dívidas feitas no empréstimo consignado após a demissão

Em caso de demissão do trabalhador que possui empréstimo consignado, as dívidas referentes a esse tipo de empréstimo podem ser liquidadas em até 35% das verbas rescisórias.

Porém, essa dedução pode ser feita apenas para empréstimos consignados onde essa possibilidade esteja acordada no contrato. .

Caso não esteja acordado o desconto nas verbas rescisórias de forma contratual, as parcelas do empréstimo continuam sendo descontadas na conta corrente do trabalhador ou através de boletos bancários.

É importante saber que a dívida não desaparece após a demissão. Dessa forma, é preciso continuar cumprindo a responsabilidade de pagamento das parcelas. Uma solução que pode ser uma boa saída é a negociação da dívida através de descontos.

Você pode tentar a renegociação da dívida para conseguir condições mais atrativas para quitar a dívida. Caso não esteja dentro do seu orçamento, a dívida continuará sendo cobrada direto na conta ou através de boletos.

Portanto, a demissão não isenta o ex-funcionário das obrigações assumidas no contrato de empréstimo consignado.

 

É possível transferir a dívida do empréstimo consignado para um novo emprego?

Não é possível transferir a dívida do empréstimo consignado para um novo emprego.

O empréstimo consignado está vinculado ao contrato de trabalho no qual foi firmado, e as condições do empréstimo, incluindo o desconto em folha, são específicas para aquele emprego.

Quando ocorre a mudança de empresa, a nova empregadora não assume a dívida do empréstimo consignado contraído no emprego anterior. O trabalhador é responsável por continuar pagando as parcelas do empréstimo conforme as condições acordadas com a instituição financeira.

Caso o trabalhador não tenha condições de arcar com as parcelas devido à mudança de emprego, é recomendado entrar em contato com o banco para discutir possíveis soluções.

Entre elas estão a renegociação do empréstimo ou ajuste dos termos do pagamento.

A portabilidade da dívida também pode ser considerada, uma vez que outra instituição ofereça juros e condições mais atraentes, mas você deve fazer isso sem vínculo com empregadores.

É importante buscar orientação junto ao banco para entender as opções disponíveis em cada caso.

 

Qual a importância de negociar a dívida com o credor?

Negociar a dívida com o credor é fundamental por várias razões. A principal delas é evitar que o seu nome seja negativado junto aos birôs de crédito. Além disso, muitos credores estão dispostos a renegociar os termos da dívida, incluindo a redução de juros e encargos.

Isso pode aliviar a carga financeira sobre o devedor e facilitar o pagamento.

Negociar ainda permite que você e o credor discutam e estabeleçam novos termos de pagamento que se ajustem à sua situação financeira, proporcionando maior flexibilidade.

Mas, se você não consegue pagar a dívida e não busca uma solução, o credor pode tomar medidas legais para recuperar o valor da dívida. Assim, negociar oferece a chance de evitar processos judiciais, execuções e suas consequências.

Em resumo, a negociação é uma estratégia importante para resolver dívidas de maneira mais amigável. Isso preserva o relacionamento com a instituição credora, evita processos judiciais e proporciona alívio financeiro.

E você pode fazer isso com a Recovery. Se a sua dívida estiver sob a nossa gestão, é possível conseguir até 99% de desconto e parcelamento a partir de R$50. Clique aqui e consulte o seu CPF na Recovery.