Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.
Aproveite as ofertas exclusivas que temos para vocês.
Ícone Whatsapp

Previdência privada: o que é e qual a diferença para o INSS

01 de julho de 2022 por Marina Victoria de França Lima

A previdência privada pode ser uma ótima maneira de multiplicar um valor investido hoje e garantir uma boa quantia para um futuro mais tranquilo. 

A previdência privada é diferente do INSS, e pode ser pensada como uma renda complementar para quando você se aposentar. Embora ela consiga trazer bons resultados, para ter sucesso nesses investimentos, é preciso estar atento à cobrança de taxas e outros fatores. 

Para ajudar você a entender tudo sobre o que é previdência privada e qual a sua diferença do INSS, preparamos este artigo. Acompanhe! 

Entenda o que é a previdência privada 

A previdência privada é um tipo de investimentode médio e longo prazo que tem como objetivo a construção de uma renda futura, usada geralmente para a aposentadoria. 

A grande vantagem é que, apesar da cobrança de taxas, esse tipo de investimento costuma ter um rendimento maior que a poupança.

Assim, a previdência privada é uma segurança para que você tenha mais tranquilidade financeira no futuro

Já o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é uma contribuição obrigatória paga ao governo federal por todos os cidadãos que trabalham com carteira assinada.  Portanto, o INSS é uma previdência social

Funciona assim: o empregado paga metade do valor devido, que incide sobre o valor do seu salário, e a empresa arca com o restante. 

Profissionais autônomos e empresários também podem contribuir com o INSS. O valor da contribuição tem como base um percentual sobre o salário mínimo vigente. Consulte a tabela do INSS aqui.

O INSS confere os seguintes benefícios: 

  • salário maternidade; 
  • salário família; 
  • auxílio doença; 
  • pensão por morte; 
  • aposentadoria por invalidez; 
  • aposentadoria por idade; 
  • auxílio reclusão. 

Para receber os benefícios, o contribuinte deve estar em dia com o pagamento do INSS e toda a documentação deve estar dentro da legislação vigente. 

Diferentemente da previdência privada, que tem um fundo para saques, o INSS tem benefício vitalício. Ou seja, na previdência privada você junta certo valor e programa as retiradas mensais. Assim, uma hora o dinheiro pode acabar. 

Já no INSS, você fica assegurado por toda a vida, desde que tenha cumprido todos os requisitos legais para ter acesso aos benefícios e à aposentadoria.  

 

Como funciona a previdência privada  

A previdência privada funciona como um investimento e, por isso, é construída com base no objetivo e no risco que o contratante deseja assumir. 

Esse risco pode ser moderado, conservador ou agressivo. Mas, é preciso levar em consideração três fatores iniciais: 

  • o valor que você tem disponível para contribuir ao longo do ano;  
  • o seu perfil de investidor; 
  • o tempo que você quer ficar investindo. 

 

Saiba quais os tipos de previdência privada aberta

Existem 2 tipos de planos da previdência que você pode contratar de forma aberta, são eles: PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). O que impacta a escolha dos planos, é a forma com que você declara o seu imposto de renda.  

A previdência privada aberta é aquela ofertada a qualquer pessoa que esteja interessada em um plano. Normalmente são mantidos por seguradora e distribuídos por meio de bancos e corretoras. Neste tipo de plano, é possível fazer resgates sem restrições, respeitando uma carência de em média 60 dias. Conheça os tipos de planos:  

PGBL: .  

Essa opção é indicada para quem opta por fazer a declaração do imposto de renda de forma completa, aproveitando os benefícios fiscais.  

Neste caso, o contratante pode deduzir as contribuições realizadas no plano de sua renda bruta tributável. Isso pode reduzir o valor que você paga para o imposto de renda a cada ano.  

Porém, também é preciso saber que, no momento de resgatar os recursos da previdência, o valor do Imposto de Renda incidirá no valor total.  

 

VGBL

Já essa opção é indicada para quem realiza o Imposto de Renda de forma simplificada, pois não incluem os benefícios fiscais.  

E diferentemente do PGBL, nesta opção o Imposto de Renda incidirá apenas os rendimentos na hora de resgatar os recursos da previdência. 

Para quem faz a dedução do Imposto de Renda de forma completa, o VGBL só faz sentido caso o investidor queira aplicar mais de 12% da renda em previdência privada.  

 

Previdência privada fechada 

Já os planos para previdência fechada, também conhecidos como fundos de pensão, normalmente são oferecidos pelas empresas aos seus funcionários.  

Porém, esse tipo de plano exige uma equipe exclusiva para a gestão dos fundos oferecidos para os funcionários, o que acaba sendo bastante trabalhoso para a empresa, fazendo sentido apenas para corporações de grande porte.  

Além do mais, os resgates neste tipo de plano só pode ser realizado no momento da aposentadoria.  

4 pontos para atentar na hora de escolher pela previdência privada 

Além da cobrança das taxas, também é importante ficar atento às questões abaixo. Acompanhe! 

1. Rentabilidade 

Para que o investimento valha realmente a pena, é preciso ficar de olho na rentabilidade, pois alguns planos oferecem boa rentabilidade, outros nem tanto. Por isso, é necessário estar atento às regras para receber o dinheiro e acompanhar sempre o plano.

2. Liquidez

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, na previdência privada o dinheiro investido não fica preso. Dessa forma, você pode solicitar o saque quando desejar, estando atento ao período de carência, que normalmente é de 60 dias entre um resgate e outro. 

Fique atento também ao regime tributário escolhido para a sua previdência privada. Caso a tabela seja regressiva, quanto menos tempo o dinheiro ficar investido, maior será a alíquota de imposto de renda incidente. Ou seja, você perde dinheiro. 

 

3. Tributação

A previdência privada pode ter tributação regressiva ou progressiva.  

A tributação regressiva é a mais indicada para as pessoas que pretendem manter o plano por muito tempo. Isso porque ela começa em 35%, caso você faça algum saque antes de 2 anos e vai sendo reduzida até chegar a 10%, quando você deixa o dinheiro guardado por mais de 10 anos. 

Já a progressiva tem alíquota de 15%, que é cobrado na fonte, na hora do resgate ou no início dos recebimentos da renda.  

Na tributação regressiva também pode ser necessário pagar mais no Imposto de Renda, caso o valor devido seja menor do que o que realmente foi pago. 

 

4. Taxas  

Além da taxa administrativa, os planos de previdência privada costumam cobrar taxa de carregamento e taxa de saída no momento do resgate.  

Logo, é sempre indicado consultar as taxas. Isso porque, a depender do valor dos descontos, o investimento pode não ser tão vantajoso. 

Viu quais as vantagens e desvantagens de investir na previdência privada? O ideal é que ao longo do tempo você consiga se organizar financeiramente para garantir um futuro mais tranquilo para a sua aposentadoria. 

Uma das formas de isso acontecer, é pagando as suas dívidas em dia. Se você tem algum débito em aberto, clique aqui e saiba se a sua dívida está com a Recovery.Caso esteja, você pode renegociar com até 98% de desconto e condições de pagamento que cabem no seu bolso.