Você provavelmente já ouviu falar sobre o ChatGPT ou, mais recentemente, sobre o Bard. Essas tecnologias, chamadas de chatbots, já são usadas há algum tempo, especialmente para agilizar atendimentos virtuais. Com a evolução de sua linguagem e de seus bancos de dados, tornaram-se extremamente populares nos últimos meses. Isso porque os chatbots podem responder todo tipo de pergunta, usando a inteligência artificial (IA) para gerar respostas em formato de texto, de forma rápida e automática.
Segundo levantamento da Hibou Monitoramento de Mercado e Consumo, 87% dos brasileiros já ouviram falar sobre inteligência artificial e 54% acreditam que essa tecnologia está mudando algo em suas vidas. E isso não é novidade. Se você já fez pesquisas no Google ou usou a Alexa (assistente virtual da Amazon) ou Siri (assistente virtual da Apple), por exemplo, você já teve um contato com IA.
É ela que faz com que você receba anúncios depois de procurar algum produto ou pesquisar preços na internet, ajudando o marketing das marcas a fazerem ofertas mais direcionadas aos consumidores. Outro exemplo de uso do chatbot é na interação das empresas com seus clientes. Em evolução, com toda sua praticidade e rapidez em gerar respostas, os chatbots podem ser grandes aliados quando o assunto é finanças pessoais. Continue a leitura para saber mais sobre como usar chatbots como ChatGPT ou Bard para organizar suas finanças e aprenda como fazer boas perguntas para obter respostas mais precisas!
ChatGPT e Bard: como usar
Desenvolvidos com o mesmo propósito, o ChatGPT (da empresa OpenAI) e o Bard (da Google) são gratuitos e bastante simples de usar.
Na prática, você digita uma pergunta ou dá algum comando ao chatbot, que processa essa informação e, usando a inteligência artificial, busca a melhor resposta para você. Como todo chatbot, o ChatGPT e o Bard usam as informações disponíveis na internet para fazer essa busca, oferecendo uma resposta em formato de texto.
O grande diferencial é que essas respostas são escritas de forma simples, simulando uma conversa humana. Você pode, inclusive, fazer perguntas adicionais ao chatbot, que continuará o diálogo, trazendo mais informações ou dados para você.
Ficou curioso? Para testar os chatbots, é muito simples:
- Clique em “Try it”. Para o ChatGPT, é necessário fazer um login. Já o Bard pede apenas que você aceite com os termos de uso.
- Digite a pergunta ou comando desejado no espaço indicado e pronto!
Ambos os chatbots estão disponíveis em português e possuem versão gratuita, sendo que o Bard ainda está em uma versão experimental e o ChatGPT, que compilava apenas informações que iam até 2021, está sendo atualizado.
Chatbot como aliado das finanças pessoais
Capazes de acessar diversos dados e informações, traduzindo-os em respostas simples e didáticas, os chatbots podem ser ótimos aliados na hora de aprender mais sobre finanças. Você pode fazer perguntas sobre conceitos financeiros, para aprender mais sobre eles, ou pedir explicações sobre determinados produtos e serviços ou qualquer outro fundamento que queira aprender.
Experimente perguntar “o que é poupança”, ou “o que é reserva de emergência”e você terá uma resposta completa sobre o tópico. Se ficar com alguma dúvida, é possível pedir para o chatbot reformular a resposta de forma mais simples ou trazer exemplos práticos.
O ChatGPT ou Bard podem, ainda, ajudar você com conteúdos sobre educação financeira e finanças pessoais. Você pode pedir indicações de como economizar dinheiro,dicas de economia doméstica,orientação sobre como sair das dívidas,como definir metas para economizare muito mais. Experimente pedir ajuda para aprender a fazer um orçamento familiar,por exemplo, e você terá uma resposta completa, com um passo a passo bem explicado. Os chatbots podem, ainda, resumir os tipos de investimentosexistentes, servindo como um guia para aprender sobre o tema.
Aprenda a fazer as melhores perguntas e a dar bons comandos para os chatbots
Aprender a fazer boas perguntas aos chatbots pode levar você mais longe. Isso porque esse tipo de tecnologia funciona interpretando palavras e contextos. Portanto, construir uma boa pergunta é essencial para conseguir uma boa resposta. Quanto mais específica e bem formulada for a questão, melhor será o resultado.
Seja sempre claro e específico sobre o que você quer aprender. É melhor perguntar “me dê dicas sobre como organizar o meu orçamento familiar” do que “me ensine sobre educação financeira”, por exemplo. Você pode dar ainda mais contexto para o chatbot, melhorando a pergunta ao explicar o tipo de resposta que você deseja.
Veja um exemplo: “Tenho pouco conhecimento sobre educação financeira. Use uma linguagem simples, como a de um professor, para me ensinar dicas sobre como organizar meu orçamento familiar. Adicione, ao final, exemplos práticos para me ajudar a entender sobre orçamento familiar”. Você pode fornecer várias informações adicionais para ajudar o modelo a entender melhor o contexto da pergunta, direcionando até mesmo o tom da resposta.
Ao usar chatbots, é importante, também, sempre fazer perguntas completas. Não use apenas palavras-chave, como “dica educação financeira”. Prefira formular a pergunta com o máximo de detalhes. Também é melhor fazer uma pergunta de cada vez, mesmo se os tópicos forem complementares.
Se uma resposta não for o suficiente para solucionar sua dúvida, peça por informações complementares, exemplos ou faça novas perguntas sobre o mesmo assunto. Os chatbots vão, assim, coletando mais contexto para as informações que você deseja.
Cuidados com o uso dos chatbots
Como vimos, os chatbots podem ser muito úteis para ajudar na organização do seu orçamento e vida financeira. Porém, tanto o ChatGPT quanto o Bard possuem diversas limitações. Eles não têm conhecimentos específicos ou acesso a dados em tempo real, como a taxa de juros ou câmbio atual, por exemplo.
Além disso, os chatbots conseguem oferecer respostas genéricas, mas não podem fazer uma análise do contexto pessoal de cada usuário. Portanto, é preciso analisar as respostas recebidas e ver se elas fazem sentido com a realidade em que você vive.
Segundo o próprio ChatGPT, ele “não é um consultor financeiro licenciado e não pode fornecer aconselhamento personalizado sobre investimentos, planejamento financeiro ou qualquer outra questão financeira complexa. As decisões financeiras importantes devem ser tomadas com base em informações de fontes confiáveis e com a orientação de profissionais qualificados.”
Por fim, os chatbots podem cometer erros e não possuem a capacidade de verificar a precisão de suas respostas. Portanto, é importante sempre estar atento, conferindo cada informação.
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